Últimos Posts

29 outubro 2017

Novidades Literárias - Nº 67

Olá, leitores!
O mês de Outubro está quase acabando, mas os lançamentos continuam...


Aclamado pela crítica e há mais de 30 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, A mulher na cabine 10 estabelece de vez Ruth Ware como um dos grandes nomes do suspense contemporâneo, na melhor tradição de Agatha Christie. No livro, uma jornalista de turismo tenta se recuperar de um trauma quando é convidada para cobrir a viagem inaugural de um luxuoso navio. Mas, o que parecia a oportunidade perfeita para se esquecer dos recentes acontecimentos acaba se tornando um pesadelo quando, numa noite durante o cruzeiro, ela vê um corpo sendo jogado ao mar da cabine vizinha à sua. E o pior: os registros do navio mostram que ninguém se hospedara ao seu lado e que a lista de passageiros está completa. Abalada emocionalmente e desacreditada por todos, Lo Blacklock precisa encarar a possibilidade de que talvez tenha cometido um terrível engano. Ou encontrar qualquer prova de que foi testemunha de um crime e de que há um assassino entre as cabines e salões luxuosos e os passageiros indiferentes do Aurora Boreal.

Quais eram as perspectivas da mulher na Rússia, na segunda metade do século XIX? Como era retratada a mulher na literatura russa naquela época? E, sobretudo, como era essa representação, elaborada por uma escritora?

Em sua novela 'A moça do internato' (1861), Nadiêjda Khvoschínskaia traça uma imagem histórico-sócio-cultural da Rússia de então, que passava por mudanças significativas, recriando em sua narrativa a tensão entre o espaço delimitado pela sociedade patriarcal e suas convenções para a mulher - a educação (formal ou doméstica) para se submeter, a casa ou o campo, o casamento - e a promissora transformação da personagem feminina, tanto a ficcional e sua parte na História, rumo à insurgência em busca da emancipação. Em um contexto em que a imposta (pre)dominância masculina na sociedade e na literatura cerceava mulheres de se sobressaírem, e, mesmo entre os 'progressistas', criavam-se verdadeiros tratados sobre a mulher sem lhe dar espaço real, enquanto ela pensava, escrevia, criava, lutava, silenciada, Khvoschínskaia antecipa a crítica social em relação à subjugação das mulheres e expõe a possibilidade da mulher que transpõe a ordem vigente e desafia a sociedade patriarcal, construindo, antes de autores russos consagrados, uma personagem que, acima de tudo, traz o potencial de transformação dentro de si. A metamorfose de Liôlienka (protagonista, e, sobretudo, criação artístico-literária de uma mulher), que, no processo de conscientização de sua força transgressora para conquistar a liberdade por si só, mostra sua voz própria, rompendo inclusive com seu vacilante mentor-instrumento, Veretítsin - constitui uma metáfora da luta das mulheres por uma verdadeira emancipação, na prática, aos longos dos séculos.


Espécie de Fausto russo, inspirado na obra de Goethe e na ópera homônima de Charles Gounod, O mestre e Margarida, de Mikhail Bulgákov, é considerado um dos grandes romances do século XX.

Situado na Moscou dos anos 1930, o livro narra as peripécias de satã na cidade acompanhado de um séquito infernal, composto por um gato falante e fanfarrão, um intérprete trapaceiro, uma bela bruxa e um capanga assustador. Seu caminho se cruzará com o dos amantes mestre e Margarida — ele um escritor mal compreendido, autor de um romance sobre Pôncio Pilatos, ela uma das personagens mais fortes da literatura russa, que, qual Orfeu, fará de tudo para reencontrar seu amado desaparecido.
Escrito entre 1928 e 1940, ano da morte do autor, mas só publicado no fim dos anos 1960, no Ocidente, e em 1973, na Rússia, o livro se tornou então sucesso imediato no mundo todo e inspirou centenas de adaptações para o teatro, cinema, televisão, animação, ópera, dança e música (inclusive a famosíssima canção “Simpathy for the Devil”, dos Rolling Stones).
História de amor e desejo, sátira do mundo das letras e das pequenas e grandes vaidades humanas, além de crítica ferina mas bem-humorada ao regime soviético, o romance empresta recursos da linguagem teatral, musical e mesmo da linguagem cinematográfica, com cortes e saltos temporais e espaciais que imprimem à narrativa um ritmo vertiginoso, divertido e sempre surpreendente — tudo isso captado com maestria pela tradução de Irineu Franco Perpetuo, feita a partir da mais recente edição crítica russa.

Publicado originalmente em 1957 fora da União Soviética, após ser banido pela censura do Partido Comunista, Doutor Jivago, que só seria lido por seus conterrâneos em 1987 — 27 anos após a morte de seu autor —, continua sendo o maior e mais importante romance da Rússia pós-revolucionária.
Nele, Boris Pasternak traz à luz o drama e a imensidão da Revolução Russa pela história do médico e poeta Iúri Andréievitch Jivago em seu constante esforço de se colocar em consonância com a Revolução. Por seus olhos hesitantes o leitor testemunha a eclosão e as consequências deste que foi um dos eventos mais decisivos do século. Em tempos em que a simples aspiração a uma vida normal é desprovida de qualquer esperança, o amor de Jivago por Lara e sua crença no indivíduo ganham contornos de um ato de resistência.
Seguindo a grande tradição do romance épico russo, Pasternak evoca um período historicamente crucial e nele retraça um panorama completo da sociedade da época.

Um romance que reflete sobre importantes questões da humanidade, com paixão, humor e sabedoria. Da mesma autora do best-seller A casa dos espíritos

Tudo começa com um leve acidente de trânsito — que se transforma no catalisador de uma inesperada e tocante história de amor entre duas pessoas que acreditavam estar no inverno de sua vida.
Em meio a uma nevasca no Brooklyn, aos 60 anos, Richard Bowmaster, um professor universitário, bate na traseira do carro de Evelyn Ortega, uma jovem imigrante ilegal da Guatemala. O que a princípio parecia apenas um pequeno incidente toma um rumo imprevisto e muito mais sério quando Evelyn aparece na casa do professor em busca de ajuda. Confuso com a situação e sem entender o espanhol falado pela jovem, ele pede ajuda a sua inquilina, Lucía Maraz, uma chilena de 62 anos, que está passando uma temporada nos Estados Unidos como palestrante na mesma universidade em que Richard dá aula. Juntas, essas pessoas tão diferentes embarcam em uma dramática e incrível aventura, que vai do Brooklyn do presente à Guatemela de um passado recente, do Chile dos anos 1970 ao Brasil dos anos 1980, e na qual descobrem sua força interior. Para Lucía e Richard, além de tudo, significa uma nova chance para o amor.

Trilogia A Sina do Sete - Livro III

Partilhando visões de morte e fogo, os irmãos de sangue Cal, Fox e Gage e as mulheres ligadas a eles pelo destino, Quinn, Layla e Cybil, não podem ignorar o fato de que o demônio está mais forte do que nunca e que a batalha final pela cidade de Hawkins Hollow está a poucos meses de acontecer.

A boa notícia é que eles conseguiram a arma necessária para deter o inimigo ao unir os três pedaços de jaspe-sanguíneo. A má notícia é que ainda não sabem como usá-la e o tempo está se esgotando.

Compartilhando o dom de ver o futuro, Cybil e Gage podem descobrir a resposta para esse enigma se trabalharem juntos. Só que, além de não terem nada em comum, os dois se recusam a ceder aos próprios sentimentos. Um jogador profissional como Gage sabe que se entregar a uma mulher como Cybil – com a inteligência, a força e a beleza devastadora dela – pode ser uma aposta muito alta. E qualquer erro de estratégia pode significar a diferença entre o apocalipse e o fim do pesadelo para Hawkins Hollow.

Em A Pedra Pagã, Nora Roberts encerra a emocionante trilogia A Sina do Sete, uma história sobre família, amor e amizade que consegue arrancar arrepios e suspiros de seus leitores.

Beijos e boas leituras!


11 comentários:

  1. Dos lançamentos dois chamaram minha atenção que foram A Mulher na Cabine 10 gostei da capa e parece intrigante e misterioso. E A Pedra Pagã já é o último livro da trilogia e nem comprei ainda, adoro os livros da autora.

    ResponderExcluir
  2. Bem legais estas novidades literárias!
    Me interessei em ler os livros A mulher na cabine 10 e A Pedra Pagã.

    ResponderExcluir
  3. Ótimos lançamentos, fiquei interessada em alguns e vou acompanhar as resenhas pra saber mais do livro da Nora e da Isabel *__*

    ResponderExcluir
  4. Achei muito variados os lançamentos da editora ♥ Entre todos o que mais me chamou a atenção foi A mulher da cabine 10. Ficarei na expectativa de resenhas para saber mais sobre eles!!

    ResponderExcluir
  5. Oi, Anna!!
    Realmente outubro já está no fim mas ainda tem lançamento incríveis!! Quero muito ler A mulher da cabine 10 e o último livro da trilogia A sina dos sete da Nora Roberts.
    Bjoss

    ResponderExcluir
  6. Anna!
    Fico impressionada com a quantidade de lançamentos todos os meses e ainda querem dizer que os livros físicos irão acabar...como?
    Adorei a literatura estrangeira divulgada, não vemos por aí a divulgação.
    Desejo uma semana maravilhosa e florida!
    “Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro.” (Jean-Paul Sartre)
    Cheirinhos
    Rudy

    ResponderExcluir
  7. Muitos lançamentos né!
    Não me interessei muito, mas o da Nora parece ser muito bom.
    Certeza que mês que vem vai lançar muitos livros bons.

    ResponderExcluir
  8. Oi Anna!!
    A Pedra Pagã eu quero muito,mas só li Irmãos de Sangue, preciso do segundo livro antes...Gostei muito da capa de A Moça do Internato e gostei também de Muito além do Inverno...vamos ver oque vai dar..rsrrss

    ResponderExcluir
  9. Oi, Anna!
    Das novidades literárias me interessei apenas por A Pedra Pagã da Nora Roberts, mas como ainda não li o primeiro e segundo livro dessa trilogia a leitura de A Pedra Pagã vai demorar um pouco para ser realizada, mas acredito que irei gostar de conhecer a história de Gage e Cybil.
    Abraços!

    ResponderExcluir
  10. Aiii quero demais o da Isabel Allende e da Nora Roberts.
    Mas, só esses me interessaram mesmo.
    beijinhos e ótimas leituras em novembro!

    ResponderExcluir
  11. A Mulher na Cabine 10 me chamou muita atenção. Gostei da premissa.
    Nunca li nada da Isabel Allende, mas me interessei pelo lançamento.
    Essa trilogia da Nora não para me atentar *w* espero adquirir na black friday *-*

    ResponderExcluir

© Árvore dos Contos - 2013 | Desenvolvido por Ateliê Juband | clique aqui para adquirir seu blog personalizado
--------------------------------------------------------------------------------------------