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30 janeiro 2014

Resenha - Escondendo Edith


Autora: Kathy Kacer
Editora: Melhoramentos
Ano: 2009
Páginas: 152

Sinopse:
Imagine ter sido separada dos pais e outros membros da família e ter mudado de casa tantas vezes a ponto de não saber mais o que é um lar. Imagine que exércitos estejam tentando encontrar você. Imagine ter de esconder sua indentidade e sua fé. Para onde ir? Em quem confiar?
É assim que Edith Schwalb vive. Sendo uma garota judia na época das invasões nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, ela precisa se esconder. Quem pode ajudá-la?
Schatta e Bouli Simon, casal de judeus franceses que abriu uma escola secreta para crianças judias fujitivas? Sara Kupfer, uma garota como Edith, que também vive escondida e lhe oferece sua amizade e carinho durante a época mais difícil? Tio Albert e tia Marie, fazendeiros que estão dispostos a dividir a generosidade de suas terras com Edith, apesar do racionamento Ou os muitos habitantes de Moissac, na França, que conspiram contra o nazismo por esconder centenas de crianças judias, arriscando sua própria vida
Escondendo Edith narra uma história real, inspiradora, comovente e sofrida de uma jovem no meio do turbilhão de História.


Ganhou os prêmios canadenses:

2007 Silver Birch Award 

2008 Hackmatack Children´s Choice Award 
Finalista do 2006 Norma Fleck Award


Resenha:

O livro traz a história impressionante de Edith Schwalb, uma criança judia de origem austríaca, em sua jornada de sobrevivência no período da Segunda Guerra Mundial. 

Em março de 1939, o exército alemão inicia sua invasão a Viena, capital da Áustria e em setembro do mesmo ano dá início a guerra com a invasão da Polônia. 

Com o plano de extinção de judeus da política nazista, a insegurança e o temor rondavam a Europa e judeus aos poucos foram sendo privados de frequentar locais públicos, sinagogas, escolas e desenvolver suas atividades de trabalho. Além disso, sofreram outras formas de humilhação e despersonalização, como lavar ruas, abandonar suas casas e pertences e escutar xingamentos em vias públicas. 

Todo este clima hostil e de instabilidade fez com que a família de Edith partisse para a Bélgica e posteriormente demais cidades, o que a cada nova fuga, desestabilizava ainda mais Edith, sentindo-se insegura, cansada, com medo de separa-se de sua família, de ser denunciada e de não conseguir se adaptar a cada nova situação ou desafio imposto pela sobrevivência.

Edith sabia que, na manhã do dia seguinte, teria de fingir ser outra pessoa. Neste momento, porém, sob as estrelas, na paz dessa noite de Sabbath, ela dançou, reinvindicando sua fé e sua liberdade”.







Acredito que qualquer livro sobre “sobreviver” em tempos de guerra e Holocausto traga relatos impressionantes de luta, coragem, persistência e um fio de esperança. Mas, quando esta experiência é contada a partir da perspectiva de uma criança, isto toma uma dimensão muito particular, como já pude ler em outro livro já resenhado aqui no blog “A Estrela Amarela”. 



A autora conduz a história com uma fluência impressionante e com muito talento traduz as emoções de Edith. Adorei! 

Leitura comovente, sendo um ótimo livro, mesmo para iniciantes no tema e jovens leitores! 


Outros livros da autora sobre a temática do Holocausto:


                 

 

Beijos e boas leituras sempre!

Annamaria






3 comentários:

  1. Ta errado não é Schatta é Shatta ta não quero ser chata mais só corrigi

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  2. Ta errado não é Schatta é Shatta ta não quero ser chata mais só corrigi

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