Sessão Dose Dupla: Livros X Filmes
Livro:
Autora: Natascha Kampusch
Editora: Verus
Ano: 2011
Páginas: 225
Sinopse: Ao escrever este livro posso finalmente dizer: Sou livre
Natascha Kampusch sofreu o destino mais terrível que poderia ocorrer a uma criança: em 2 de março de 1998, aos 10 anos, foi sequestrada a caminho da escola. O sequestrador - o engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil, a manteve prisioneira em um cativeiro no porão durante 3.096 dias. Nesse período, ela foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico e precisou encontrar forças dentro de si para não se entregar ao desespero.
Resenha:
Leitura intensa e surpreendente!
O livro traz o relato autobiográfico da experiência aterradora de Natascha Kampusch, sequestrada aos 10 anos de idade e mantida em um porão pelo período de 3096 dias (8 anos).
Apesar de ler, já tendo o conhecimento do fim, pelo fato de ser um acontecimento verídico e que se tornou público, a leitura te prende por ser uma história forte, bem escrita, com linguagem clara e direta.
O que mais me impressionou durante a leitura foi que Natascha, além de contar com toda a dificuldade pertinente a uma vítima de violência, elaborou análises e compreensões acerca de seus comportamentos, reações e escolhas durante o longo martírio do cativeiro.
"Nós, seres humanos, temos a capacidade de criar a aparência de normalidade mesmo nas circunstâncias mais anormais, para não enlouquecer, para sobreviver".
É inacreditável pensar no que viveu, em tudo que foi contado e saber que de forma surpreendente suportou, mas principalmente o “significado” que deu a este terrível período roubado de sua vida e ao sequestrador. Admirável!
Recomendo muito a leitura, mas alerto que não é uma leitura fácil, pelo contrário, intensa e perturbadora!
Avaliação - 4,5
Cartaz distribído na época em que desapareceu
Filme:
Um filme bom para que não leu o livro, mas "morno" para que fez a leitura.
Acredito que retratar em filme uma experiência tão longa de sequestro não seja tarefa fácil, mas apesar de não considerá-lo ruim, não conseguiu transmitir a mesma carga emocional e intensa presente no livro.
Na maioria dos filmes baseados em livros, em escalas e proporções diferentes, se tem a sensação do livro ser uma escolha melhor para compreender aquela história, mas há exceções!
Quem assistir a este filme, não terá a compreensão na totalidade da vivência do cativeiro que é descrita no livro, mas somente parcial e em alguns momentos, tive a sensação de que algumas situações e condições foram mostradas de forma mais amena.
Recomendo a leitura complementada depois com o filme!
Se você já leu o livro ou assistiu ao filme, deixe sua opinião !
Beijos!
Boa leitura e bom filme!
Annamaria
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