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13 agosto 2014

Resenha - A Bibliotecária de Auschwitz

  
Ediçao brasileira              -                Edição Portuguesa

Autor : Antonio G. Iturbe
Editora: Agir
Ano: 2014
Páginas: 372


Sinopse:
Um emocionante romance baseado na história verídica de uma jovem checa, a bibliotecária do Bloco 31, de Auschitwz – Dita Dorachova - com quem o autor teve oportunidade de falar e que resgata do esquecimento uma das mais comoventes histórias de heroísmo cultural. Auschwitz-Birkenau, o campo do horror, infernal, o mais mortífero e implacável. O Bloco 31 tinha 500 crianças, e neste lugar onde os livros eram proibidos, a jovem Dita escondia todas as noites os frágeis oito volumes da biblioteca mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu. No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias». Um livro diferente de tudo o que já leu sobre o Holocausto e de que poucos têm conhecimento. Pela primeira vez ficamos a saber da existência de livros num campo de extermínio. Minuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita Dorachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para manter viva a magia dos livro, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio de Auschwitz. Este livro é uma homenagem a Dita, com quem o autor tanto aprendeu, e à memória e valentia de Fredy Hirsh, o infatigável instrutor judeu do Bloco 31 que criou em segredo uma pequena escola e uma ainda mais minúscula biblioteca, apenas com oito livros.

Resenha:
A experiência com este livro foi duplamente interessante. Comecei a leitura pela edição portuguesa, que adquiri meses atrás. Já havia lido outro livro, em edição de Portugual, sem qualquer dificuldade ou tropeço e inclusive adorei! Mas o início deste foi moroso, não ruim e nem desinteressante, mas lento e um pouco confuso.
Em momentos que parava a leitura, a história continuava em meu pensamento, então concluí que a história me fisgou! Fui analisando meu processo de leitura e percebi que a dificuldade estava na edição portuguesa, com várias palavras que não conhecia misturadas a um contexto de guerra, com personagens de nacionalidades e idiomas diferentes, o que gerou maior dificuldade em compreender exatamente e com profundidade o que os personagens estavam sentindo.
Quando estava quase terminando o livro, saiu a edição brasileira e adquiri o ebook. Recomecei o livro e o ritmo foi diferente, mais ágil e sem qualquer perda na compreensão da narrativa.
O livro nos traz a experiência de Dita que ao nove anos, sai de Praga com seus pais, obrigados a abandonar suas vidas por determinação do regime nazista e  ficarem confinados em campos de trabalho.
Em Auschwitz, havia o Bloco 31 onde ficavam as crianças, poucos professores e livros apenas oito. Nossa protagonista, assume a função de cuidar deste livros e principalmente de não deixar que descubram a existência deste material que era proibido dentro do campo, custando a própria vida, caso fosse descoberto.
Dita é uma garota cativante, inteligente e com valores pessoais que me encantaram. Os demais personagens coadjuvantes agregaram emoção na história, cada um com seus dilemas e disabores da terrível convivência em um campo de concentração. Não houve nenhuma história paralela , ao contexto de Dita que eu não tenha gostado e me envolvido.
O fato do livro ser baseado em uma história real, mesmo que acrescido de fatos ficcionais, me agradou muito, porque a temática do holocausto, convence como excelente leitura pela veracidade dos acontecimentos.
Recomendo muito este livro e confesso que me lembrou emoções que vivi ao ler “A Menina que roubava livros”, com a similaridade histórica pelo período da segunda guerra mundial , o domínio nazista e uma menina como protagonista, mas vale ressaltar que são histórias e autores completamente diferentes, somente algumas emoções se repetiram. Isto não quer dizer que quem não gostou do livro de Markus Zusak, repetirá a mesma opinião.
Difícil esquecer! Uma hitória de coragem, esperança e amor aos livros!


Resenha em vídeo




Beijos!

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