Olá, leitores!
Hoje trago para vocês, alguns lançamentos de livros sobre o período da Segunda Guerra Mundial, com a questão do Holocausto.
Quem me acompanha aqui no blog ou no canal do YouTube, já sabe que tenho muito interesse neste tema.
Vamos lá!
Capesius, o Farmacêutico de Auschwitz - Da Bayern a Auschwitz. A história do farmacêutico do campo da morte.
Quando vivia em Schässburg, na Transilvânia, Victor Capesius era farmacêutico e representante comercial dos produtos Bayer. Durante a guerra, foi recrutado para ocupar o prestigiado cargo de Oficial da SS como farmacêutico-chefe de Auschwitz do outono de 1943 até a evacuação do campo de concentração. Entre as suas atribuições constavam distribuir o gás utilizado nas câmaras de extermínio e selecionar os que iriam para a morte.
Certo dia, após a chegada de um trem de sua terra natal, Capesius identificou vários homens e mulheres, antigos vizinhos e conhecidos, que desembarcavam no principal campo de concentração do nazismo; pessoas que sequer imaginavam o massacre final que as aguardava. A sangue-frio, enviou muitos deles para as câmaras de gás e se apossou de seus objetos de valor.
Por meio da investigação das relações entre os vários personagens que estiveram em Auschwitz – tanto as vítimas quanto agentes que trabalharam em prol do Holocausto –, Dieter Schlesak nos apresenta uma complexa colagem de narrativas, documentos e imagens do horror nazista. Capesius, o Farmacêutico de Auschwitz é uma obra comovente, inquietante, dada a intensidade de sua pujança linguística, carregada de autenticidade.
Uma Praça em Antuérpia - Após sua estreia literária com O segredo do oratório, sucesso de público e crítica, Luize Valente volta a mergulhar, de maneira ainda mais surpreendente, na história de uma família de migrantes em Uma praça em Antuérpia. Com domínio da narrativa, que vai e volta do ano-novo de 2000 em Copacabana para os anos da eclosão da Segunda Guerra na Europa, Luize reconstitui a desgraça imposta pelo nazismo aos judeus, razão pela qual muitos deles viriam fazer a vida no Brasil.
Reunindo sensibilidade pelo drama humano e extensa pesquisa histórica, Luize retrata a chaga do nazismo na miudeza do cotidiano, na intimidade das famílias alemães e europeias, com bárbaros desdobramentos em Portugal, no lar de Clarice e Olivia, de onde a narrativa parte para ganhar o mundo e o Brasil. Acompanhamos a fuga de Clarice e seu marido, o pianista judeu Theodor, por grande parte da Europa, sempre um passo à frente da perseguição nazista, fuga que leva parte da família a cruzar o oceano. Como se não bastasse essa narrativa de tirar o fôlego, Luize presenteia o leitor com um final emocionante e totalmente inesperado.
Toda Luz Que Não Podemos Ver - Marie-Laure vive em Paris, perto do Museu de História Natural, onde seu pai é o chaveiro responsável por cuidar de milhares de fechaduras. Quando a menina fica cega, aos seis anos, o pai constrói uma maquete em miniatura do bairro onde moram para que ela seja capaz de memorizar os caminhos. Na ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo o que talvez seja o mais valioso tesouro do museu. Em uma região de minas na Alemanha, o órfão Werner cresce com a irmã mais nova, encantado pelo rádio que certo dia encontram em uma pilha de lixo. Com a prática, acaba se tornando especialista no aparelho, talento que lhe vale uma vaga em uma escola nazista e, logo depois, uma missão especial: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis pela chegada dos Aliados na Normandia. Cada vez mais consciente dos custos humanos de seu trabalho, o rapaz é enviado então para Saint-Malo, onde seu caminho cruza o de Marie-Laure, enquanto ambos tentam sobreviver à Segunda Guerra Mundial.Uma história arrebatadora contada de forma fascinante. Com incrível habilidade para combinar lirismo e uma observação atenta dos horrores da guerra, o premiado autor Anthony Doerr constrói, em Toda luz que não podemos ver, um tocante romance sobre o que há além do mundo visível.
“A Zona de Interesse”, em Auschwitz, era o local onde os judeus recém-chegados passavam pela triagem, processo que determinava se seriam destinados aos trabalhos forçados ou às câmaras de gás. Este romance se passa nesse lugar infernal, em agosto de 1942. Cada um dos vários narradores testemunha o inominável a sua maneira. O primeiro é Golo Thomsen, um oficial nazista que está de olho na mulher do comandante. Paul Doll, o segundo, é quem decide o destino de todos os judeus. E Szmul, o terceiro, chefia a equipe de prisioneiros que ajudam os nazistas na logística do genocídio. Nome de proa da literatura contemporânea, Martin Amis reafirma seu lugar entre os mais argutos intérpretes de nosso tempo.
Já comentei outros dois lançamentos em outro post, mas vou incluí-los aqui por serem do mesmo tema e serão lançados também neste mês.
Os Sete Últimos Meses de Anne Frank - O "não escrito" capítulo final do Diário de Anne Frank relata o tempo entre a prisão de Anne Frank e sua morte. A história é contada por meio dos testemunhos de seis mulheres judias que sobreviveram ao inferno do campo de concentração do qual Anne nunca mais voltou. Inicialmente, o renomado cineasta holandês Willy Lindwer filmou o documentário "Os sete últimos meses de Anne Frank" e, depois disso, resolveu transformá-lo em livro. Para tanto, ele entrevistou mulheres que conheceram Anne Frank. O livro é composto pelos depoimentos de seis dessas mulheres - algumas que a conheceram antes de sua deportação para o campo nazista, e todas elas durante os últimos momentos em Bergen-Belsen. As histórias que estas mulheres têm para contar são semelhantes: o tratamento no campo, a forma como conheceram as irmãs Frank e a maneira como todas foram inexplicavelmente tocadas por sua vida. O fato de terem sobrevivido ao campo de extermínio é um milagre em si mesmo. Uma das sobreviventes, inclusive, teve a difícil missão de confirmar a Otto Frank as mortes de suas filhas, Anne e Margot. Os sete últimos meses de Anne Frank é o triste e verdadeiro relato de uma crueldade inimaginável e do milagre ocorrido para os que sobreviveram poderem contá-lo com suas próprias palavras.
A Costureira de Dachau - Londres, 1948. Ada Vaughn está encarcerada na prisão de Holloway, acusada de prostituição e assassinato. Quem é essa mulher? O que a levou a esse destino? Passado entre o glamour de Savoy e o desespero dos campos de concentração, A costureira de Dachau conta a história de uma mulher traída e abandonada que precisa sobreviver sozinha, contando apenas com a própria esperteza para sobreviver às tragédias da maior guerra que o mundo já enfrentou. Mas suas razões podem parecer suspeitas, e não há certeza de sua inocência… Será que uma simples costureira pode ter mais segredos do que se ousa imaginar?
Imaginem como fiquei com o anúncio destes lançamentos!!!
Que meu bolso me perdoe, mas já encomendei alguns deles! Não resisti!
Beijos!
Anny!
ResponderExcluirTenho também maior interesse em livros com essa ambientação e li apenas o Diário de Anne Frank.
Bem interessada em ler Toda Luz Que Não Podemos Ver, acredito que seja um livro bem enriquecedor.
Valeu pelas dicas!
Feliz dia das mães!!!!
“Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães.” (Ditado judaico)
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Oi, Rudy!!!
ExcluirMuito obrigada! Um dia lindo pra você!
Tenho muio interesse no tema e a cada lançamento fico inquieta!!!
Beijos!!!
Anna
Eu não leio muito livros dessa época..
ResponderExcluirmas na minha lita está o livro toda luz que não podemos ver...
achei interessante também esse a costureira de Dachau...
agora pra quem gosta muiiiiiiiito desse estilo de livro.. pode preparar o bolso rsrsrrsrsr
Oi, Amanda!!!
ExcluirMeu interesse é enorme no tema e sinto que vou falir este mês, kkk!!! Quero todos, já encomendei 3 em pré-venda, não ressisti!
Beijinhos!!!
Anna
sempre gostei de livros que abordam esse tipo de tema, e bem informativo e da pra gente entender de alguma forma o que o que as pessoas daquela época sofreram
ResponderExcluirOi, Emanoelle!!!
ExcluirO tema me interessa muito e até o momento se mantém presente, mas preciso alternar com outro tipo de leitura, porque as experiências destas pessoas são pesadas e dolorosas.
Beijos!!!
Anna
Estou conhecendo o blog agora, mas já percebi que adora livros que envolvem a Segunda Guerra Mundial, rs. Você já leu Uma criança de sorte?
ResponderExcluirConfesso que não li muitas coisas referentes a esse período, mas A costureira de Dachau me chamou muito a atenção.
Beijos!
Oi, Kemmy!!!
ExcluirGosto sim, me interessa muito! Tenho o livro "Uma criança de sorte" mas ainda não li e você já leu? O que achou?
Beijos!!!
Anna
Esses livros não tem um assunto que me interessa muito, mas acho muito interessante e tenho muita curiosidade de ler algo sobre a Anne Frank.
ResponderExcluirE o Toda luz que não podemos ver está sendo muito bem falado por amigas minhas que gostam bastante do assunto.
Lisossomos
Oi, Déborah!!
ExcluirRealmente "Toda Luz Que Não Podemos Ver" tem sido muito bem falado!!! Ansiosa pra ler!
Recomendo O Diário de Anne Frank, livro único! Li há vários anos e quero reler em breve!!!
Beijos!!!
Anna