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27 janeiro 2018

Novidades Literárias - Nº 76

Olá, leitores!
Para nossa felicidade😊, os lançamentos continuam a sair das editoras, então bora conferir!

Musa celebrada por poetas. Dama de confiança da rainha. Adúltera. Inimiga do Estado. Quem é a verdadeira Penelope?


Penelope Devereux é a beleza lendária da corte da Elizabeth I e a inspiração de Philip Sidney para os sonetos de Astrophil e Stella. Mas a aparência não é sua única virtude. Sua sagacidade fez dela a favorita da rainha, e, com seu caráter ardiloso e dissimulado, tornou-se uma forte oponente a qualquer um que ficasse em seu caminho — incluindo o próprio marido.
Enquanto isso, Robert Cecil, considerado os olhos e ouvidos de Elizabeth, vigia Penelope e seu irmão, o conde de Essex. Utilizando toda a sua perspicácia e malícia, a bela dama precisa salvar seu irmão das acusações de Cecil, ao mesmo tempo que ousa conspirar com seu amante em um cenário que pode terminar com sua cabeça rolando.


A hélice é uma das séries mais famosas da literatura. Seu autor só é conhecido pelo pseudônimo, Thomas Maud. Ninguém nunca o viu, nem sabe onde ele vive. Mas agora sua editora precisa encontrá-lo: o último volume da saga ainda não apareceu, e os leitores, assim como os cofres da editora, precisam dele o quanto antes.
Preocupado, o dono da empresa encarrega o editor David Peralta com a missão de procurar o recluso Thomas Maud. A ideia é que ele consiga o último livro da série e salve as finanças da editora. Mas o que fazer para encontrar alguém que aparentemente não existe? Seguindo uma única pista concreta — o enigmático autor tem seis dedos na mão direita —, as pesquisas levam David Peralta ao vilarejo de Valle de Aran, lugar pequeno e habitado por um grupo de personagens extravagantes. E é lá que David vai acabar encontrando muito mais do que havia esperado.

Equilibrado e repleto de realismo e sensibilidade, Aquela água toda é um dos principais exemplos da força emotiva da prosa de João Anzanello Carrascoza. No conto que dá nome a esta coletânea, um simples domingo de verão na praia se transforma, pelas mãos de Carrascoza, em um exemplo singelo de beleza. Já em “Passeio”, a expectativa por um fim de semana diferente leva toda a família a um estado de excitação e suspense. O primeiro beijo, descrito no conto “Cristina”, vem carregado de todo desejo inocente da primeira juventude. Mas também existem lembranças dolorosas, como a cobrança do aluguel atrasado no conto “Paz”, que incita um jovem garoto a se preocupar com a mãe.
Conjunto expressivo da obra de um dos principais contistas contemporâneos, Aquela água toda é magistral. Nesta nova edição, o artista plástico e ilustrador Visca compõe algumas imagens que expressam toda a potência e delicadeza das palavras de um dos autores mais sensíveis do país.

“Carrascoza tem o dom de transformar o cotidiano em reflexão sobre a vida.” — Ronaldo Correia de Brito


Numa trilha de terra, cruzando montanhas que conduzirão ao mar, a narradora vê a figura de um homem, a quem batiza de Lázaro. Doente e ferido, ele avança a passos lentos e é perseguido por uma multidão. 
A partir daí, o livro revela o drama de um homem que procurou se fechar ao mundo, mas que se viu forçado a confrontar vozes íntimas e dramas humanos. A história é contada pelos olhos de uma narradora cuja identidade é envolta em sombras que se clareiam em breves pistas ao longo da história.
Inspirado pelo poema “A máquina do mundo”, de Drummond, O mal de Lázaro é uma fábula sobre dor, sofrimento e redenção que conta, na prosa elegante e poética de Krishna Monteiro, a história de um homem que se abre para o mundo apenas para vê-lo desmoronar.

Nova edição

Publicado originalmente na forma de folhetim entre 1849 e 1850, David Copperfield é o romance mais autobiográfico de Charles Dickens. Mas não só: nas palavras do grande escritor, que inspirou outros gigantes da literatura ocidental como Tolstói, Kafka, Woolf, Nabokov e Cortázar, este é seu “filho predileto”.
Nele, acompanhamos a jornada do herói, nascido na Inglaterra dos anos 1820: órfão de pai desde o nascimento, David Copperfield pertence à imensa massa de desfavorecidos que a literatura do século XIX, pela primeira vez, presenteou com o protagonismo. 
Parte fundamental da tradição do grande romance realista, este livro oferece não apenas um retrato acurado de seu tempo como também um contundente relato sobre a vocação literária.

Livro que permaneceu por quase um ano na lista de best-sellers do New York Times, com mais de um milhão de exemplares vendidos, apresenta com humor e leveza um elogio aos valores e tradições deixados para trás pelo avanço da história.

Nobre acusado de escrever uma poesia contra os ideais da Revolução Russa, Aleksandr Ilitch Rostov, “O Conde”, é condenado à prisão domiciliar no sótão do hotel Metropol, lugar associado ao luxo e sofisticação da antiga aristocracia de Moscou. Mesmo após as transformações políticas que alteraram para sempre a Rússia no início do século XX, o hotel conseguiu se manter como o destino predileto de estrelas de cinema, aristocratas, militares, diplomatas, bons-vivants e jornalistas, além de ser um importante palco de disputas que marcariam a história mundial. 
Mudanças, contudo, não paravam de entrar pelo saguão do hotel, criando um desequilíbrio cada vez maior entre os velhos costumes e o mundo exterior. Graças à personalidade cativante e otimista do Conde, aliada à gentileza típica de suas origens, ele soube lidar com a sua nova condição. Diante do risco crescente de se tornar um monumento ao passado até ser definitivamente esquecido, o Conde passa a integrar a equipe do hotel e a aprofundar laços com aqueles que vivem ao seu redor. 
Com sua perspectiva única de prisioneiro de duas realidades distintas, o Conde apresenta ao leitor sua sabedoria e sensibilidade ao abandonar certos hábitos e se abrir para as incertezas de novos tempos que, mesmo com a capacidade de transformar a vida como a conhecemos, nunca conseguirão acabar com a nobreza de um verdadeiro cavalheiro.

Beijos e boas leituras!

8 comentários:

  1. A última dama foi o livro que mais me despertou interesse, mas como ele faz parte de uma série se não me engano, vou procurar saber dos outros primeiro ;)

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  2. Bem legais estas novidades literárias!
    Fiquei interessada em ler o livro A última dama, pois parece ser bom.

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  3. Olá!
    Gostei dos lançamentos, são livros com premissas ótimas, já anotei alguns na lista de compras.

    Meu blog:
    Tempos Literários

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  4. Adorei a história do livro A Última dama eu gosto de romances históricos e gosto mais ainda quando envolvem uma possível conspiração então achei esse livro bem interessante e eu espero que não seja chatinho como alguns livros de gênero histórico são

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  5. Oi, Anna.

    Embora, pareça um pouco confuso, "O Mal de Lázaro" para ter um bom enredo por abordar a dor e o sofrimento.

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  6. Oi Anna!
    Cada lançamento um tiro, haha!
    Claro que irei ler "A última dama" como fã de romances de época, só pela capa já me conquistou. "Um cavalheiro em Moscou" apesar de não ser o tipo que leio, tem uma sinopse interessante, gostei.
    Beijos

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  7. Fiquei interessada em a última dama tem a capa bonita. O Giro da hélice me deixou intrigada. David Copperfield esta com uma edição muito caprichada.

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  8. Anna!
    Que linda a capa de A última dama, quero ler.
    E também Um cavaleiro em Moscou.
    Desejo um final de semana esplendoroso e um mês mais que abençoado!!
    “Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você.” (Cynthia Kersey)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!

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